quinta-feira, 22 de julho de 2021

Deve ser da pandemia, parte 1.

 

Ai Weiwei, Dropping a Han Dynasty Urn, 1995 (printed 2017), Three gelatin silver prints, 148 x 121 cm each (photo: © Ai Weiwei)


Ai Weiwei

terça-feira, 3 de abril de 2018

fazer-me primavera.



E, de repente, ganharam vida os diálogos de primavera. Encontrei-os na última página de um inverno sem pó. Aquela onde só se guardam os dias sem truques e as promessas que dizem futuro. Os finais felizes que queremos sempre ler, sabes? Lembro-me bem. Foi mesmo antes de nascer o dia (e tudo o que com ele amanhecia). Escaparam das gavetas que abrimos contra a tirania do vento e em batalha com a chuva. A estratégia era clara: tinham os olhos bem assentes no céu e o tacto bem colado à pele.  Moviam-se na esperança de repetir tudo o que o corpo se lembra, sabes? Mas não foi por acaso que fugiram, os diálogos. Sim, porque até a primavera tem hora marcada no relógio. Mas não aquele que veste o sobressalto do pulso, não. É naquele que só trabalha ao som dos pássaros, sabes? De todas as horas que os ponteiros escrevem, esta é a que os diálogos de primavera esperam. É nela que dizem, entre si, todas as palavras que se guardaram no frio. As que viajam por terra e descobrem todos os segredos dos mapas. As que desenrolam peões e andam à roda com as memórias. As que contam os amores e bebem os tremores. As que dão voltas à Natureza e tanto despem frutos como árvores. Sabes?De todas as palavras que nunca dizemos, estas são as que mais queremos dizer. As que têm um final feliz. Sabes, não sabes?E, de repente, ganharam vida os diálogos de primavera. Aqueles que dizem todas as palavras que se guardaram no frio. As que desenrolam peões e andam à roda com as memórias. As que contam os amores e bebem os tremores. As que dão voltas à Natureza e tanto despem frutos como árvores. As que têm um final feliz. Sabes?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

People vs You.

I just can't bring myself to hate people. The worse they behave, the sorrier I feel for them.

Daisy 'Margaret' Drummond, Paradise Road , 1997.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

no, I can't.



"I can't fight it anymore. I ran away from you once. I can't do it again. Oh, I don't know what's right any longer. You have to think for both of us. For all of us.

All right, I will. Here's looking at you, kid. 

I wish I didn't love you so much."




* dos diálogos entre Ilsa/Ingrid Bergman e Rick/Humphrey Bogart em Casablanca.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

yes, I can.

©Rita Dellille

das decisões conjugadas na verdadeira primeira pessoa, dentro de um verdadeiro cliché, num verdadeiro primeiro dia do resto da minha vida.



* a foto maravilhosa é da também maravilhosa Rita Dellille (só podia!).

post-it.


de todos os mantras que me têm acompanhado, há um que permanece, intacto, na memória:


simplifica, Marta.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

we'll be shining.




les poupées russes, hoje, no Feito|Conceito
prometemos fazer quadras sobre os convocados da selecção, ao som dos hits de Neno, o guarda-redes cantor.

winter's coming.



um dia, hei-de perceber a ausência prematura daqueles que habitam, de corpo inteiro e em voz alta, os dias.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Selecção Natural.


em tempos de Selecção, com ou sem maiúscula, assinalam-se tarefas por completar.