sexta-feira, 22 de setembro de 2006

une hirondelle fait le printemps.



mírenme, a la vida vuelvo ya
la la la
pajarillo, tú me despertaste
enséñame a vivir
en un abismo yo te esperé
con el abismo yo me enamoré

pájaro, me despertaste
pájaro, no sé porqué
mírenme, a la vida vuelvo ya
la la la

[lhasa, el pájaro].
*ilustração de cristina valadas.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

como um conto primário.


but he's been pretty much yellow
and I've been kind of blue
but all I can see is
red, red, red, red, red now
what am I gonna do?

[fiona apple, red red red].
*pintura de piet mondrian.

o outro lado.


fotografia de Jean-Marc Bouju, France, The Associated Press.
[An Najaf, Iraq, 31 March 2003. Iraqi man comforts his son at a holding center for prisoners of war.]

porque nunca se deve esquecer o dia em que se esqueceram outros dias noutros mundos, em que uma política de medo nasceu para despoletar uma guerra sem sentido, sem fim.
devemos a quem não sobreviveu a promessa de encontrar a verdade por debaixo dos escombros, a promessa de derrubar desejos imperialistas de quem se atacou a si próprio, de intolerância e ignorância na mão, albergando a desculpa de uma luta contra um terrorismo que eles mesmos cultivam.
oliver stone alega que "nesse dia o mundo viu o mal". pois nos outros dias todos, nesses outros mundos, outro tipo de torres são derrubadas por um mal que é deliberadamente camuflado, deliberadamente minimizado, deliberadamente defendido por quem não sabe senão ver a História pela lente distorcida do olho americano.