Um dia.

 «Um dia, (...) compreenderás melhor o que será que leva os homens e as coisas a evoluírem tão fantasticamente. E então saberás sentir toda a nostalgia inquietante que se desprende das coisas antigas.»


O meu tio, José António de Lucena Beltrão Poiares, faria hoje 86 anos. Morreu com 24 anos. Este é um excerto de uma carta dele, escrita aos 22, para o meu pai, quando este tinha apenas 12.


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