há poemas que precisam de ser assaltados, como casas que guardam histórias.
roubei palavras de casa alheia, para sentires o assalto no teu corpo.
[enraizar no corpo súbitas esperas
na minha mão ainda o calor de um corpo inteiro
perdi os gestos e com os ruídos da manhã
confundo-te com os móveis
sem tocar em nada
abro as janelas para apagar o cheiro a pele
quais são as palavras certas para separar dois corpos?]
poema de maria sousa.
fotografia de snjezana josipovic.
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