se ela se for embora, esvazia de ar puro a cidade insuflável, esvazia um balão de esperança em espíritos às cores, esvazia-me desse ar puro e dessa esperança.
elas estão cansadas porque não conseguem ser felizes, estão cansadas do tudo que se revela consecutivamente um nada.
ela não sabe para onde vai. ela tem de ficar, mesmo querendo ir também.
ela não percebe que o entre-linhas se alimenta também do arroz-doce.
para rir contigo, para chorar contigo, para espalhar imagens mesmo que em sistema binário. para mim e para todos os que gostam do teu (tão teu) 53.
antes tudo era mais a preto e mais a branco e não havia as cinquenta e três cores que eu não conhecia, que estavam ao meu lado e eu não conhecia.
provei o arroz-doce e soube, desde a primeira colher, que este sabor novo já me era tão familiar.
*fotografia do pedrinho.
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